Punimentos e torturas para adúlteras na China antiga

Na China antiga a castidade era considerada umas das virtudes mais importantes. A sociedade chinesa antiga foi baseada em um modelo patriarcal onde os homens podiam ter três ou quatro concubinas, enquanto que as esposas tinham que permanecer fiéis ao seu homem, até depois da morte. Mulheres adúlteras, e em alguns casos homens que "caíram na tentação", foram perseguidos e torturados em público. Mesmo as mulheres vítimas de estupro eram consideradas culpadas e condenadas. Durante a Dinastia Ming, o culpado do crime de estupro era considerado um péssimo cidadão, mau exemplo para a sociedade e merecedor de dor física e culpado de ter manchado o espírito com vergonha. Os homens condenados por estupro também podiam ser condenados à morte. Na Dinastia Qing mulheres levianas eram levadas à tortura. 





As técnicas utilizadas eram as mais variadas. As mulheres tinham os olhos arrancados das órbitas oculares e todo o sangue que saia dos olhos era recolhido. 

Outras foram amarradas a estacas e depois de serem espancadas foram levadas para praças e outros locais de muita movimentação afim de sofrer humilhação pública. Algumas foram simultaneamente enforcadas, decapitadas, mutiladas e evisceradas. Outras foram açoitadas ou decapitadas, alguns casais foram queimados vivos e enterrados ou dados como alimento aos tigres. As mulheres que estavam grávidas de seu amante foram amarradas e em seguida, foram privadas da criança, cortando a barriga. Alguns homens foram cortados em dois, outros tornaram-se alvo de inúmeras flechas, alguns eram amarrados e jogados de um penhasco, ou arrastados por cachorras guiadas por cavalos.

Fonte: http://www.cinaoggi.it/